Churchill morre pacificamente em Londres, aos 90 anos. Este "Homem do Século" foi, para os povos do mundo ocidental, o herói da democracia e, sem sombra de dúvida, o homem que derrotou o fascismo.
Para milhões de ingleses, ele foi, durante a Segunda Guerra Mundial, o símbolo de uma feroz resistência contra Hitler. Com a França derrotada, em 1940, e os Estados Unidos insistindo em se manter neutros, Churchill e o povo inglês estavam praticamente sós na luta contra Hitler.
Em 30 de maio de 1940, com 66 anos, Churchill torna-se primeiro-ministro inglês pela primeira vez, pronunciando um discurso de apenas uma linha: "Nada posso oferecer além de sangue, cansaço, lágrimas e suor". Mas, disse que Hitler seria derrotado.
Um homem velho, praticamente só, com uma única e terrível missão: enfrentar a formidável máquina de guerra que a Alemanha havia montado.
Em 1941, o Presidente Roosevelt garantiu a Churchill a total colaboração dos americanos. Em dezembro de 41, o ataque japonês a Pearl Harbor obrigou os americanos a entrarem na guerra. Churchill foi o arquiteto da aliança vitoriosa entre a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Soviética. Para derrotar Hitler, todos os aliados são bem-vindos, mesmo os bolcheviques. O otimismo de Churchill e sua espantosa energia animaram e serviram de inspiração aos ingleses. Mas, à medida em que mais próxima parecia a derrota de Hitler, outra sombra parecia erguer-se sobre a Europa. Churchill, ao contrário de Roosevelt, nunca confiou em Stalin. Na opinião de Churchill, a Conferência de Yalta, em 4 de fevereiro de 1945, foi um fracasso total. Stalin não pretendia restabelecer a democracia nos territórios libertados pelo Exército Vermelho. Em 7 de maio de 1945, os alemães assinavam sua rendição incondicional.
Depois de anunciar a vitória dos Aliados, Churchill foi a Potsdam, na Alemanha, em julho de 1945, para uma conferência com Truman - então presidente dos Estados Unidos - e Stalin. Foi lá que soube de sua derrota eleitoral. Abandonando o herói dos tempos difíceis, o povo inglês havia preferido entregar aos trabalhistas a enorme tarefa da reconstrução nacional. Churchill aceitou o veredito, declarando que esta era a lei da democracia que ele havia defendido durante seis longos anos.
Fiel ao seu destino, tornou-se líder da oposição e foi coerente sempre. Foi o primeiro a perceber que uma cortina de ferro começava a separar a Europa em dois mundos. Reeleito primeiro-ministro em 1951, renunciou ao cargo quatro anos mais tarde, mas conservou o lugar que tinha na Câmara dos Comuns, até completar 90 anos.
Para milhões de ingleses, ele foi, durante a Segunda Guerra Mundial, o símbolo de uma feroz resistência contra Hitler. Com a França derrotada, em 1940, e os Estados Unidos insistindo em se manter neutros, Churchill e o povo inglês estavam praticamente sós na luta contra Hitler.
Em 30 de maio de 1940, com 66 anos, Churchill torna-se primeiro-ministro inglês pela primeira vez, pronunciando um discurso de apenas uma linha: "Nada posso oferecer além de sangue, cansaço, lágrimas e suor". Mas, disse que Hitler seria derrotado.
Um homem velho, praticamente só, com uma única e terrível missão: enfrentar a formidável máquina de guerra que a Alemanha havia montado.
Em 1941, o Presidente Roosevelt garantiu a Churchill a total colaboração dos americanos. Em dezembro de 41, o ataque japonês a Pearl Harbor obrigou os americanos a entrarem na guerra. Churchill foi o arquiteto da aliança vitoriosa entre a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Soviética. Para derrotar Hitler, todos os aliados são bem-vindos, mesmo os bolcheviques. O otimismo de Churchill e sua espantosa energia animaram e serviram de inspiração aos ingleses. Mas, à medida em que mais próxima parecia a derrota de Hitler, outra sombra parecia erguer-se sobre a Europa. Churchill, ao contrário de Roosevelt, nunca confiou em Stalin. Na opinião de Churchill, a Conferência de Yalta, em 4 de fevereiro de 1945, foi um fracasso total. Stalin não pretendia restabelecer a democracia nos territórios libertados pelo Exército Vermelho. Em 7 de maio de 1945, os alemães assinavam sua rendição incondicional.
Depois de anunciar a vitória dos Aliados, Churchill foi a Potsdam, na Alemanha, em julho de 1945, para uma conferência com Truman - então presidente dos Estados Unidos - e Stalin. Foi lá que soube de sua derrota eleitoral. Abandonando o herói dos tempos difíceis, o povo inglês havia preferido entregar aos trabalhistas a enorme tarefa da reconstrução nacional. Churchill aceitou o veredito, declarando que esta era a lei da democracia que ele havia defendido durante seis longos anos.
Fiel ao seu destino, tornou-se líder da oposição e foi coerente sempre. Foi o primeiro a perceber que uma cortina de ferro começava a separar a Europa em dois mundos. Reeleito primeiro-ministro em 1951, renunciou ao cargo quatro anos mais tarde, mas conservou o lugar que tinha na Câmara dos Comuns, até completar 90 anos.
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