quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Exposição: sala de caça

Nesta exposição podemos observar vario animais embalsamados, estas espécie de animais, é o que os caçadores cação na altura de caça. Podemos observar também quadros de personagem que se metade homem metade animal, vimos também esculturas de arame de animais. Havia malas de viagem, uns bancos, um cesto com terra e umas botas em cima, podemos observar também esculturas dentro de uma caixa e quando se ligava a luz, esses animais que estavam lá dentro viam-se por fora. A essas caixas podemos dar o nome de animatógrafos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Arte Nova



Um estilo de arte decorativa exageradamente assimétrico que se difundiu por toda a Europa e pelos E.U.A. de 1890 a 1910.
É um estilo decorativo essencialmente fitomórfico caracterizado pelo uso de linhas orgânicas, longas e sinuosas, em formas ondulantes de todos os tipos, elegantes e rítmicas, em especial a curva em chicote “whiplash”, retiradas dos caules e das gavinhas das plantas, mas utilizou também as chamas, os drapeados e os cabelos ondulantes batidos pelo vento.
A Arte Nova tem como linguagem a estilização das formas naturais, especialmente da flora e da figura feminina. Na Arquitectura as formas tridimensionais são submergidas por curvas que fundem a estrutura com o ornamento.
A Arte Nova rejeitou deliberadamente o historicismo do século XIX, daí o seu nome, “nova”, a primeira forma de arte que não se baseia em estilos do passado e que já não é portanto revivalista e historicista. Apresenta, no entanto, influências longínquas do Neogótico, e mais próximas, do movimento Arts and Crafts e do Simbolismo, bem como da voga das gravuras japonesas de estilo linear (ukyo-e).
A Arte Nova apresenta-se em variados “sabores” ou expressões nacionais: em França e na Bélgica toma o nome de “l’Art Nouveau” ou “Style Guimard”, na Alemanha “Jugendstil”, na Austria “Wiener Sezession”, em Inglaterra e E.U.A. “Modern Style”, em Itália “Stile Liberty” e em Espanha “Arte Modernista” e especialmente em Barcelona, “Modernismo Catalán”.
A Arte Nova toma uma grande importância ao propor um novo estilo, onde todas as artes, as “Belas-Artes” e as Artes menores ou decorativas, se associam e colaboram na expressão de um efeito artístico global; assim as grandes obras da Arte Nova incorporam num mesmo efeito estilístico a arquitectura, a escultura e a pintura, mas também e com grande relevância, o mobiliário, o estuque, a arte do vidro e dos vitrais e espelhos, a cerâmica, a tapeçaria e os tecidos, a ourivesaria, etc. A Arte Nova tem ainda uma forte expressão nas artes gráficas, gravura, cartaz e encadernação.
A Arte Nova aceita e utiliza os “novos materiais” na Arquitectura, mas rejeita a fabricação em série, é uma arte de excelência da execução, assim o ideal de uma nova arte global restringe-se a uma classe muito rica e restrita de promotores.

Em Portugal a Arte Nova surge a partir de 1905, de modo episódico, na decoração a azulejos de fachadas e interiores de lojas e leitarias, tendo um exemplo notável na fachada do Animatógrafo do Rossio de 1907. Na cerâmica, é na produção da fábrica de Rafael Bordalo Pinheiro que temos os melhores exemplos.

Principais artistas:
Charles Rennie Mackintosh, Henry van de Velde, Victor Horta, Hector Guimard, Alfonse Mucha, René Lalique. Nos E.U.A., Louis Tiffany e Louis Henry Sullivan.

A Arte Nova revela a influência das experiências, na pintura, da utilização da linha expressiva por Paul Gaugin e Henri de Toulouse-Lautrec.
Após 1910 a Arte Nova foi abandonada como um estilo decorativo, foi no entanto importante para a criação de um Design de unidade estética no século XX.

Henry van de Velde

É considerado um dos artistas e teóricos mais influentes do modernismo, assim como o fundador da moderna arte construtiva e da decoração de interiores. Partindo de uma concepção global da obra de arte, e da união entre a arte e a vida cotidiana, os seus projetos caracterizam-se pela funcionalidade, pelo dinamismo linear e por um moderado ornamentalismo. Conselheiro desde 1902 do Duque de Weimar, em 1906 fundou a Escola de Artes e Ofícios de Weimar, que dirigiu até 1914, contando-se entre os fundadores do Deutsche Werkbund ("Associação Alemã de Ofícios"). Em 1925, assumiu a seu cargo uma cátedra em Gante e, em 1927, fundou em Bruxelas o Institut Supérieur des Arts Décoratifs de la Cambre, no qual se formaram os mais importantes arquitetos belgas. Em 1947, mudou-se para a Suíça. Entre as obras de Van de Velde, contam-se a decoração interior do Museu Folkwang em Hagen (Alemanha, 1900-1902), a casa Hohenhof na mesma cidade (1909), o teatro para a Exposição da Werkbund de Colônia, hoje desaparecido (1914) e o Museu Kröller-Müller em Otterloo, Holanda (1921). Desenhou igualmente ilustrações para livros e encadernações, assim como móveis, candeeiros, objetos de prata, estampados e cartazes, redigindo diversos ensaios sobre teoria da arte, entre eles "Do Novo Estilo" (1907).

Surrealismo




O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primeiramente em Paris dos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reune artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão internacional. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), mas também pelo Marxismo, o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) é o principal líder e mentor deste movimento.

A palavra surrealismo supõe-se ter sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire(1886-1918), jovem artista ligado ao Cubismo, e autor da peça teatral As Mamas de Tirésias (1917), considerada uma precursora do movimento.

Um dos principais manifestos do movimento é o Manifesto Surrealista de (1924). Além de Breton seus representantes mais conhecidos são Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuel no cinema e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.

Salvador Dalí


Quem foi

Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu em 11 de maio de 1904, na cidade espanhola de Figueres (Catalunha). Foi um dos mais importantes artistas plásticos (pintor e escultor) surrealistas da Espanha.

Vida do artista, fases e estilo

Desde a infância, Dalí demonstrou interesse pelas artes plásticas. No ano de 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando, localizada na cidade de Madri. Porém, em 1926, foi expulso desta instituição, pois afirmava que ninguém era suficientemente competente para o avaliar.

Nesta fase da vida, conviveu com vários cineastas, artistas e escritores famosos, tais como: Luis Bruñel, Rafael Alberti e Frederico Garcia Lorca.

Em 1929, viajou para Paris e conheceu Pablo Picasso, artista que muito influenciou a produção artística de Dalí. No ano seguinte, começou a fazer parte do movimento artístico conhecido como surrealismo.

A década de 1930 foi um período de grande produção artística de Dali. Nesta fase, o artista representava imagens do cotidiano de uma forma inesperada e surpreendente. As cores vivas, a luminosidade e o brilho também marcaram o estilo artístico de Dali. Os trabalhos psicológicos de Freud influenciaram muito o artista neste período É desta fase uma de suas obras mais conhecidas “A persistência da Memória”, que mostra um relógio derretendo.

Em 1934, Dali casou-se com uma imigrante russa chamada Elena Ivanovna Diakonova, conhecida como Gala.

Em 1939, foi expulso do movimento surrealista por motivos políticos. Grande parte dos artistas surrealistas eram marxistas e justificaram a expulsão de Dalí, alegando que o artista era muito comercial.

Em 1942, Dali e sua esposa foram morar nos Estados Unidos, país em que permaneceu até 1948. Voltou para a Catalunha em 1949, onde viveu até o final de sua vida.

Em 1960, Dali colocou em prática um grande projeto: o Teatro-Museo Gala Salvador Dali, em sua terra natal, que reuniu grande parte de suas obras.

Em 1982, com a morte de sua esposa Gala, Dali entrou numa fase de grande tristeza e depressão. Parou de produzir e se recusava a fazer as refeições diárias. Ficou desidratado e teve que ser alimentado por sonda. Em 1984, tentou o suicídio ao colocar fogo em seu quarto. Passou a receber o cuidado e atenção de seus amigos.

Dali morreu na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, de pneumonia e parada cardíaca.

Principais obras de Salvador Dalí:

1922 - Cabaret Scene e Night Walking Dreams
1925 - Large Harlequin and Small Bottle of Rum
1926 - Basket of Bread e Girl from Figueres
1927 - Composition With Three Figures e Than Blood
1929 - O Grande Masturbador
1929 - Os Primeiros Dias da Primavera
1931 - A Persistência da Memória
1931 - A Velhice de Guilherme Tell
1932 - O Espectro do Sex Appeal,
1932 - O Nascimento dos Desejos Líquidos
1932 - Pão-antropomorfo catalão
1933 - Gala Com Duas Costeletas de Carneiro em Equilíbrio Sobre o Seu Ombro
1936 - Canibalismo de Outono
1936 - Construção Mole com Feijões Cozidos
1938 - España 1938
1937 - Metamorfose de Narciso
1937 - Girafa em Chamas
1940 - A Face da Guerra
1943 - Poesia das Américas
1944 - Galarina e Sonho Causado Pelo Voo de uma Abelha ao Redor de Uma Romã um Segundo Antes de Acordar
1945 - A Cesta do Pão
1946 - A Tentação de Santo Antônio
1949 - Leda Atômica
1949 - Madona de Portlligat.
1951 - Cristo de São João da Cruz
1954 - Crucificação ("Corpus Hypercubus")
1956 - Natureza-Morta Viva
1958 - Rosa Meditativa
1959 - A Descoberta da América por Cristóvão Colombo
1970 - Toureiro Alucinógeno
1972 - La Toile Daligram
1976 - Gala Contemplando o Mar
1983 - The Swallow's Tail.

Abstraccionismo


A geometrização cubista e a valorização das cores do Fauvismo e no Expressionismo foram preparando caminho a uma das maiores revoluções da arte europeia do século XX: o Abstraccionismo, isto é, o abandono da representação de um objecto identificável. O Abstraccionismo surgiu em 1910 e desenvolveu-se segundo duas tendências de cariz muito diferente: o Abstraccionismo sensível ou lírico e o Abstraccionismo geométrico.

Piet Mondrian


Seu nome verdadeiro era Pieter Cornelius Mondrian. Líder dos construtivistas holandeses, desenvolveu, desde 1907 até inícios dos anos de 1920, um novo conceito artístico radical, que propunha a abstração e a redução dos elementos da realidade a uma linguagem formal estritamente geométrica, limitada à representação de linhas horizontais e verticais e à utilização das cores básicas vermelho, azul e amarelo combinadas com preto, cinzento e branco. As raízes artísticas de Mondrian fundam-se no expressionismo e no simbolismo, cuja influência recebera. Fundou o grupo De Stijl com Theo van Doesburg. A exata concepção de arte defendida pelo grupo, denominada neoplasticismo, era para Mondrian a expressão de um modo de vida: a pintura devia mostrar o caminho para um mundo organizado pela harmonia. Realizou suas obras mais significativas depois de se estabelecer em Paris, em 1919, denominando-as "composições": estruturas integradas de linhas em ângulo reto que enquadram variantes de superfícies cromáticas. Em 1940, mudou-se para Nova York, onde pintou quadros como Broadway Boogie-Woogie (1942-1943) e Victory Boogie-Woogie (1944, inacabado), caracterizados por maior liberdade e ritmo no desenvolvimento cromático das abstrações geométricas.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Futurismo


O futurismo é um movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de fevereiro de 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas.

Balla



Già da adolescente Balla aveva dimostrato una predilezione per l'arte, avvicinandosi allo studio del violino, passione che avrebbe poi abbandonato per accostarsi alla pittura e al disegno; nel frattempo il padre gli trasmise la passione per la fotografia, iniziandolo ad una tecnica fondamentale per la sua formazione. Dopo gli studi superiori, Giacomo decise di frequentare l'Accademia Albertina di Belle Arti, dove studia prospettiva, anatomia e composizione geometrica. lasciata l'accademia viene assunto nel 1891 da un fotografo pittore, il cui studio è uno dei più rinomati d'Italia, frequentato dall'aristocrazia e dall'alta borghesia torinese e anche da personaggi quali Edmondo De Amicis e Pellizza Da Volpedo.
Nel 1895 Balla lasciò Torino per stabilirsi a Roma. Nella capitale egli fu un avanguardista della nuova tecnica divisionista, trovando subito un buon seguito di allievi. Nel 1897 si fidanzò con Elisa Marcucci, sorella di Alessandro, amico di Duilio Cambellotti.
Il 2 settembre del 1900 si recò a Parigi, dove rimase fino al marzo 1901 ospite dell'illustratore Serafino Macchiati.
Nel 1903, tornato a Roma, conobbe alla Scuola libera del nudo Umberto Boccioni, Gino Severini e Mario Sironi. Nacque così un legame tra Balla e Boccioni che li condusse verso strade diverse di ricerca sulla via futurista. Nei primi anni romani Balla si interessò a soggetti imbevuti di socialismo umanitario con quadri come: Il mendicante (1902), Fallimento (1902), La giornata dell'operaio (1904) ecc. Ne è testimonianza l'amicizia con Giovanni Cena, assertore di un socialismo umanitario. Nel 1903 cominciò ad esporre alla Biennale di Venezia; l'anno successivo (1904) sposò Elisa Marcucci da cui ha due figlie Luce ed Elica.
Quando nel 1909 Filippo Tommaso Marinetti pubblicò il primo Manifesto futurista, Balla, Boccioni, Carrà e Russolo si presentarono dinnanzi all'autore per unirsi al movimento. Nel 1910 uscì il Manifesto tecnico della pittura futurista con cui l'adesione era dichiarata. Fu questo un passo fondamentale per portare avanti quell'esigenza di svecchiamento della cultura italiana, nonché per il mutamento pittorico di Balla. Da questa ricerca nacquero le Compenetrazioni iridescenti del 1912 ma anche il famoso Dinamismo di un cane a guinzaglio, che comunicava l'esigenza di un taglio netto col passato verso forme dinamiche di comunicazione, senza trascurare tocchi di astrazione.
Nel 1909 espose al Salon d'Automne di Parigi sette dipinti, tra cui i quattro elementi del Polittico dei viventi.
L'11 aprile 1910 assieme a Boccioni, Carrà, Russolo e Severini firmò Il manifesto tecnico della pittura futurista con cui dichiarava apertamente la propria adesione al movimento. Dipinse poi Villa Borghese, e "lampada ad arco"che segnò il passaggio definitivo dal divisionismo al futurismo, che però sarebbe stato rifiutato dai compagni per una mostra di Parigi del 1912. La sua adesione al futurismo fu tale da iniziarsi a firmare "FuturBalla".
Negli anni della guerra mondiale Balla perseguì l'idea di un'arte totale definita arte e azione futurista. E specie dopo la morte di Boccioni nel 1916 a cui dedicò "il pugno di boccioni" egli fu il protagonista indiscusso del movimento. Le sue idee sono esposte in queste parole: «Noi futuristi, Balla e Depero, vogliamo realizzare questa fusione totale per ricostruire l'universo rallegrandolo, cioè ricreandolo integralmente.» Progettò infatti le scene per Feu d'artifice di Igor Stravinsky nel 1917, balletto che andò in scena al Teatro Costanzi di Roma. Creò anche arredi, mobili, suppellettili e partecipò anche alle sequenze del film Vita futurista (1916) presenziando assieme a Marinetti alle riprese.
nel 1914 uscì oltretutto "il manifesto dell'abito anti neutrale" creato poi nel 1915. Balla dichiarò di voler sostituire il vecchio, cupo e soffocante abbigliamento maschile con uno più dinamico e colorato, asimmetrico e colorato, che rompesse con la tradizione e si adeguasse al concetto futrista di modernità e progresso, non solo, doveva far riferimento alla guerra e rendere l'uomo più aggressivo e bellicoso. l'accostamento dei colori erano poi studiati per produrre un vivace effetto di simultaneità, che meglio si armonizzava con lo spazio urbano moderno.
Nell'ottobre del 1918 pubblicò il "Manifesto del colore", dove analizzò il ruolo del colore nella pittura d'avanguardia.
Nell'ambito della sua adesione al futurismo, che Balla portò avanti senza sosta, si ricorda che nel 1926 egli scolpì una statuetta con la scritta alla base "Sono venuto a dare un governo all'Italia". L'opera fu consegnata direttamente a Mussolini, il quale gradì. Negli anni '30 Balla era divenuto l'artista del fascismo per eccellenza, aprezzatissimo dalla critica. Nel 1933 realizzò Marcia su Roma (verso di Velocità astratta), sembra che l'opera sia stata commissionata da Mussolini stesso. Nel 1937 però Balla scrisse una lettera al giornale "Perseo" con la quale si dichiarava estraneo alle attività futuriste. Da quel momento Balla fu accantonato dalla cultura ufficiale, sino alla rivalutazione nel dopoguerra delle sue opere e di quelle futuriste in genere.
Giacomo Balla morì a Roma il 1º marzo del 1958 all'età di 87 anni.

Dadaismo


O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi uma vanguarda moderna iniciada em Zurique, em 1916, no chamado Cabaret Voltaire, por um grupo de escritores e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão e que era liderado por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp.

Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de brinquedo, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na língua de um bebê). Para reforçar esta ideia foi criado o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial. Em poucos anos, o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris

Giorgio de Chirico


Após estudar na Grécia e em Munique instalou-se em Paris, onde estabelece fortes relações de amizade com Apollinaire. No início dos anos 20, a sua obra obtém um êxito considerável nos meios vanguardistas e, em 1925, participa na primeira exposição surrealista. Posteriormente, e para surpresa geral, exalta-se por um academismo vácuo que cultiva durante o resto da sua longa vida.

A pintura metafísica de Giorgio de Chirico antecipa elementos que depois aparecem na pintura surrealista: padrões arquitectónicos, grandes espaços nus, manequins anónimos e ambientes oníricos. Do dadaísmo, os pintores surrealistas e, com eles, De Chirico, herdam directamente as atitudes destrutivas e niilistas. O que o próprio artista qualifica de «pintura metafísica» corresponde à necessidade de sonho, de mistério e de erotismo própria do surrealismo. E assim, desde que este movimento vê a luz, a obra de De Chirico conhece um êxito considerável.

Entre as suas obras mais paradigmáticas há que citar O Regresso do Poeta, Retrato Premonitório de Apollinaire, A Conquista do Filósofo, Heitor e Andrómaca e as Musas Inquietantes.

Fauvismo


Esta corrente, Fauvismo, constituiu a primeira vaga de assalto da arte moderna propriamente dita. Em 1905, em Paris, no Salon d’Automne, ao entrar na sala onde estavam expostas obras de autores pouco conhecidos, Henri Matisse, Georges Rouault, André Derain, Maurice de Vlaminck, entre outros, o crítico Louis de Vauxcelles julgou-se entre as feras (fauves).As telas que se encontravam na sala eram, de facto, estranhas, selvagens: uma exuberância da cor, aplicada aparentemente de forma arbitrária, tornava as obras chocantes. Caracteriza-se pela importância que é dada à cor pura, sendo a linha apenas um marco diferenciador de cada uma das formas apresentadas. A técnica consiste em fazer desaparecer o desenho sob violentos jactos de cor, de luz, de sol.

Características fundamentais

Primado da cor sobre as formas: a cor é vista como um meio de expressão íntimo;

Desenvolve-se em grandes manchas de cor que delimitam planos, onde a ilusão da terceira dimensão se perde;

A cor aparece pura, sem sombreados, fazendo salientar os contrastes, com pinceladas directas e emotivas;

Autonomiza-se do real, pois a arte deve reflectir a verdade inerente, que deve desenvencilhar-se da aparência exterior do objecto;

A temática não é relevante, não tendo qualquer conotação social, política ou outra.

Os planos de cor estão divididos, no rosto, por uma risca verde. Do lado esquerdo, a face amarela destaca-se mais do fundo vermelho, enquanto que a outra metade, mais rosada, se planifica e retrai para o nível do fundo em cor verde. Paralelos semelhantes podemos ainda encontrar na relação entre o vestido vermelho e as cores utilizadas no fundo.

A obra de arte nasce, por isso, autónoma em relação ao objecto que a motivou.dos temas mais característicos do autor, onde sobressaem os padrões decorativos.

A linguagem é plana, as cores são alegres, vivas e brilhantes, perfeitamente harmonizadas, não simulando profundidade, em total respeito pela bidimensionalidade da tela.

A cor é o elemento dominante de todo o rosto. Esta é aplicada de forma violenta, intuitiva, em pinceladas grossas, empastadas e espontâneas, emprestando ao conjunto uma rudeza e agressividade juvenis.

Estudo dos efeitos de diferentes luminosidades, anulando ou distinguindo efeitos de profundidade.

Matisse

Matisse nasceu em Lê Cateau, Picardia em 31 de
Dezembro de 1869. Estudou Direito por 2 anos e
uma apendicite e sua convalescença o levaram a
pintar. Mudou-se para Paris em 1890 para estudar
belas artes. Em sua primeira fase Matisse se mostrava
como descendente directo de Cézanne, em busca de
equilíbrio., mas outras influências como Gaoguin e
Van Gogh levaram-no a tratar a cor como elemento de
composição.
Dos pintores fauvistas que exploraram o sensualismo das
cores fortes, ele foi o único a evoluir para o equilíbrio
entre a cor e o traço em composições planas.
Matisse conseguiu reputação internacional exibindo
em Paris e na Alemanha.
Apesar de nunca ter se juntado aos cubistas, sofreu
algumas influências desse grupo. Em 1913 e 1917
sua pintura era um pouco austera, com linhas rectas e
formas geométricas. Depois seu estilo ficou mais
solto, figuras femininas e o interior foram seus
principais temas trabalhando em estilo leve e com cores
decorativas.
Sua escultura era uma extensão de sua pintura.
Antes de morrer em 1954, a Capela do Rosário, em Vence
remata sua história com um programa decorativo integral
em que ensaia a unidade última dos elementos da pintura:
cor, luz, desenho, representação, que sempre o fascinaram.
Matisse considerava essa sua melhor obra e nela concebeu
todos os detalhes, dos vitrais ao mobiliário voltado para uma
concepção mais ascética, embora nos arabescos predomine uma
linha sinuosa.
Henry Matisse morreu em Nice- França em 3 de Novembro de 1954.

Expressionismo


Denominam-se genericamente expressionistas os vários movimentos do fim do século XIX e início do século XX os expressionistas estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que na exteriorização, projectando-se na obra de arte uma reflexão individual e subjectiva.
Cada um ao olhar para uma obra expressionista pode interpretar algo diferente.
Mais amplamente, a palavra expressionismo refere-se a qualquer manifestação subjectiva da criação humana.
O Expressionismo surge de um desdobramento do pós-impressionismo, recebendo influências de uma série de artistas, como o holandês Van Gogh e o norueguês Edvard Munch.
Considerando o desdobramento do Impressionismo, os principais precursores deste movimento foram Vincent Van Gogh e Edvard Munch.. Ambas as obras propõem uma ruptura formal e ideológica com a Academia e com o Impressionismo. O Simbolismo como um todo também influenciou os movimentos expressionistas, em uma outra esfera, devido à importância dada à mensagem oculta na obra.

Edvard Munch


Munch foi um dos principais representantes do expressionismo pictórico alemão. Com seu primeiro retrato, A Criança Doente (1885-1886), colocou-se na fronteira da inteligibilidade artística vigente até aquele momento. Seu estilo pictórico, profundamente expressivo, abandonava o naturalismo reinante. A primeira grande exposição que realizou, em Berlim, no ano de 1893, provocou grande escândalo e foi fechada. Esse foi o pretexto para a criação da chamada Secessão berlinense, na qual expôs, em 1902, os 22 retratos de seu friso vital. O ciclo, que foi composto entre 1892 e 1902, representa o ponto culminante da obra de Munch. Os motivos giram em torno da vida e da morte, do amor, do medo, do ciúme e do desespero. O artista representou, nesses quadros, as próprias experiências traumáticas ("Não pinto o que vejo, mas o que vi; a arte é uma cristalização"). A obra mais conhecida deste ciclo, O Grito (1893), foi unanimemente interpretada como a personificação do pânico pela vida e pela solidão do homem moderno. Sua obra gráfica, iniciada em 1894, compõe-se de gravações feitas em madeira, águas-fortes e litografias, reflectindo o relacionamento de Munch com os objectos de sua realidade. A mudança de século significou para o pintor a consagração como retratista de prestígio. Suas obras converteram-se na expressão directa do mais profundo de seu ser (As Raparigas sobre a Ponte, 1905). Nas últimas décadas de sua vida, Munch concentrou-se na realização de auto-retratos. Em 1937, 82 de suas obras foram confiscadas na Alemanha nazista, sendo consideradas exemplos de arte degenerada.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cubismo


Pablo Picasso

O Cubismo foi uma tendência artística moderna, que surgida em 1906, segundo a qual, o quadro (ou escultura) devem ser considerados como factos plásticos independentes da imitação directa das formas da Natureza.A denominação de Cubisme tem origem numa observação feita por Matisse junto de um quadro de uma paisagem de Georges Braque no Salão de Outono de 1908. Cézanne, que nunca renunciara completamente ao uso da perspectiva tradicional, nem a pintar de outro modo que não fosse a partir da Natureza, tinha como princípio que tudo na Natureza podia ser traduzido (abstraído) pelas formas geométricas básicas, como o cilindro, a esfera e o cone. Georges Braque inspirara-se neste princípio, para se exprimir no seu quadro, através de planos fortemente acusados e sem recorrer à técnica do modelado. Matisse referira-se a “petits cubes”, junto ao crítico de arte Louis Vauxcelles, que, viria a utilizar num artigo o termo Cubisme, pela primeira vez.Pablo Picasso, por seu lado, havia pintado desde 1906/7, sob influência da Arte Negra, Les Demoiselles d’Avignon, uma pintura de simplificações violentas e elementares. (A Arte Negra havia sido descoberta por Maurice Vlaminck e propagandeada pelos Fauves.)

A Origem do Cubismo:


“Grupe du Bateau-Lavoir”, o grupo de artistas do Bateau-Lavoir (o lavadouro-flutuante) constituiu-se numa casa da praça Ravignan, em Paris, no bairro de Montmartre, tinha uma escadaria em madeira e no interior algumas particularidades que lhe valeram este nome.Picasso tinha-a alugado desde 1904.Picasso, Braque, Juan Gris, Max Jacob e Van Dongen habitaram esta casa onde se deu a invenção do Cubismo.Fernand Leger juntou-se ao grupo em 1908.De 1908 a 1914 aí se encontravam também os poetas e os artistas amigos de Guillaume Apollinaire. Guillaume Apollinaire, 1880/1918, foi um poeta e escritor francês que publicou revistas, livros e romances, e ensaios e críticas sobre pintura como les Peintres cubistes em 1913. Publicara em 1911, o “Cortège de Orphée”.Apollinaire esteve á cabeça das vanguardas do cubismo literário e do cubismo artístico. Introduziu algumas audácias formais, como a supressão da pontuação nos seus poemas e adoptou curiosas disposições tipográficas. Viria a ser precursor do Surrealismo. É considerado o primeiro dos poetas modernos franceses, tendo as suas obras influenciado profundamente a poesia moderna.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pablo Picasso



Considerado por muitos como o maior artista plástico do séc. XX, Pablo Picasso não apenas revolucionou a pintura, protagonizando uma profunda ruptura com a tradição clássica, como também ensinou novas formas de ver as coisas. Uma das primeiras obras de referência desta revolução levada a cabo por Picasso é o "Les Demoiselles d'Avignon", pintado logo na primeira década do séc. XX, tendo bebido influências tão diversas como Cézanne ou a arte africana. Pouco depois cria, juntamente com George Braque, o cubismo, provavelmente a mais influente correntes estética da modernidade.
Nascido na cidade espanhola de Málaga em 1881, cedo parte para Paris onde mergulha no vanguardismo que então domina na capital francesa. Aí, o seu poder criativo não conhece limites: desde o desenho à pintura, à escultura e à gravura, qualquer suporte é utilizado para expressar a sua forma de ver o mundo. Esta súmula da extraordinária obra de Picasso está concentrada naquele que é segundo muitos o mais famoso quadro do séc. XX: Guernica, pintado logo após a destruição pela aviação nazi da localidade espanhola que lhe deu o nome.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Santo Antão Da Barca




História:


O Santo andava a guardar uma manada de porcos e passaram por ali uns ciganos e o Santo Antão estava a fazer o caldo e os ciganos roubaram-lhe um porco, e depois,o Santo deu pela falta do porco, e, chamou por ele, e ele nao aparecia, tocou-lhe a campainha mas ja o estavam a queimar, tocou-lhe a campainha pela segunda vez e o porco levantou-se e veio para junto do Santo Antão.




Esta historia foi recontada por:
Aderito Cancela
Simão Pires

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Santo Antão da Barca

A freguesia da Parada fica situada no planalto de Castro Vicente, na margem direita do rio Sabor, no concelho de Alfândega da Fé, de cuja sede dista cerca de 14 quilómetros.Tem por vizinhas as freguesias de Sendim da Ribeira (3,5 Kms) e Vilar Chão (3 Kms).É servida pela E.N. 315 e a estrada municipal Parada – Vilar Chão.
As origens desta localidade não estão perfeitamente identificadas, mas pode considerar-se que a povoação se começou a desenvolver no início do século XVI, já que no recenseamento de “Tralos Montes” de 1530, aparece com 4 moradores.Da antiguidade das suas origens fala o Castelo da Marruça, também conhecido por castelo dos mouros.Dele não existe menção que o ligue ao povoamento, o que nos leva a crer que tenha deixado de ter essa particularidade desde há muitos séculos.Trata-se de um povoado fortificado castrejo, usado até à ocupação muçulmana, situado numa escarpa junto ao rio Sabor.
A sua função era eminentemente defensiva, com um recinto amuralhado ainda razoavelmente conservado, encontrando-se a sul, fora das muralhas, restos de habitações de um povoado ali existente.Santo Antão da Barca, actual anexa da freguesia, terá sido um povoado mais recente do que a Marruça.A capela ali existente é da primeira metade do século XVIII e terá sido mandada construir pela família dos Távoras.A origem do nome de Parada, de acordo com a tradição, parece andar associada ao facto de os habitantes de Santo Antão e dos habitantes de outras pequenas quintas vizinhas se juntarem para assistir à missa em Castro Vicente e fazerem uma “parada” junto de uma nascente, no cimo da encosta, no actual local da povoação. Daí o nome.Outras hipóteses se aventam, mas esta parece ser a mais plausiva.

terça-feira, 18 de maio de 2010





HISTÓRIA:

A União Europeia foi criada com o objectivo de pôr termo às frequentes guerras sangrentas entre países vizinhos, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1950, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço começa a unir económica e politicamente os países europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura. Os seis países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos. Os anos 50 são dominados pela guerra fria entre o bloco de Leste e o Ocidente. Em 1956, o movimento de protesto contra o regime comunista na Hungria é reprimido pelos tanques soviéticos. No ano seguinte, em 1957, a União Soviética lança o primeiro satélite artificial (o Sputnik 1), liderando a "corrida espacial". Ainda em 1957, o Tratado de Roma institui a Comunidade Económica Europeia (CEE) ou “Mercado Comum”.




PAÍSES:

A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica..Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação.Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.




ENTRADA DE PORTUGAL:

A União Europeia (UE) consistia originalmente de seis Estados-membros. Desde então aumentou para 27 Estados-membros em 2007. Um bloco de 30 Estados está dentro do alcançavel, sendo desejo de muitos governos da Europa não comunitária se tornarem membros. Para se tornar membro da União, um Estado deve preencher condições políticas e econômicas geralmente conhecidas como os critérios de Copenhaga. Um Estado só se torna membro de pleno direito na União Europeia 10 anos depois da sua entrada. Os 12 países que entraram no período de 2004 a 2007 não têm os mesmos direitos que os outros 15,então a integração é progressiva.




HISTÓRIA DA BANDEIRA:

A actual bandeira europeia teve origem na bandeira adoptada, em 1955, pelo Conselho da Europa, tendo-se tornado emblema oficial da Comunidade Europeia apenas em 1986.
Por sugestão do presidente do Parlamento Europeu, Pierre Fimland, ficou decidido que a bandeira da União seria exactamente igual à do Conselho da Europa, tendo a mesma sido solenemente hasteada, pela 1ª vez, a 29 de Maio de 1986, em Bruxelas.
Na bandeira Europeia figuram 12 estrelas douradas de cinco pontas, dispostas em forma de círculo, sobre um fundo azul, representando a união dos povos da Europa.
O número de estrelas que figuram na bandeira não está relacionado com o número de países que fazem parte da União Europeia. O número doze simboliza a perfeição, a plenitude e a unidade (veja-se os doze meses do ano, os doze signos do zodíaco, etc.).

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Entrevistar

Alimentação:

1- qual era a base da alimentação?
R:A base da alimentação era aquilo que dava a casa como o feijão, batatas, abóboras, etc.

2-onde eram feitas as compras?
R:As compras eram feitas nas feiras e na mereceria.

3- Preços
R:Eram variados, não me lembro.


Moda:
1-onde se comprava a roupa?
R:A roupa comprava-se nos tendeiros que vinham de porta em porta e mandavam faze-las aos alfaiates ou as costureiras.

2-quanto durava um casaco? E um par de sapatos?
R:Um casaco durava muito tempo. Os sapatos duravam um ano mais ou menos.

3-quem ditava a moda?
R:Dependia das posses das pessoas.



Namoros:

1-como se namorava?
R:Os rapazes estavam na fonte e as raparigas iam a buscar agua e messe espaço de tempo namoravam.

2- Diferença entre a vida dos rapazes e das raparigas?
R:Os rapazes trabalhavam com trabalhos mais duros e as raparigas não, os rapazes saiam a noite e as raparigas não podiam sair tinham que ficar em casa.

3-quais eram os divertimentos?
R:Os divertimentos que tinham naquela altura era jogar ao fito, chincalhão, sueca nas tabernas, ao ferro, o cantarinho no dia de carnaval e as danças tradicionais, etc.


Saúde:
1-onde se ia quando ficava doente?
R:Ia chamar o medico e ele vinha a minha casa.

2-vacinas?
R:Só vacinavam quando éramos crianças.

3-mais ou menos doentes?
R:Havia menos doentes.
Escola:

1-como era a escola?
R:A escola tinha carteiras, e só a professora tinha uma carteira e uma cadeira para ela.

2- Como era a professora?como castigava?
R: A professora só se encinava quem queria aprender os outros nao se entereçava.castigava com uma vara e com uma regua.

3-o que era preciso para passar de ano?
R:Saber as liçoes bem sabidas.

4-quem seguia os estudos?
R:Só seguia os estudos quem tinha dinheiro.

5-eram da mocidade portuguesa? Como era?
R:

Tempos livres:

1-tinham férias? Onde iam de férias?
R:Nao.

2-tinham fins-de-semana?
R:Os fins-de-semana eram aos doningos.

3-o que costumava fazer?
R:Trabalha-va na agricultura.

Transportes:

1-como iam para o emprego?
R:Iamos a pe.

2-como eram os transportes?
R:Ainda nao havia transportes.

Emprego:
1-tinham subsídios?
R:Nao.

2-tinham assistência?
R:Nao.

3-com que idade começou a trabalhar?
R:Comecei a trabalhar aos 13 anos.

4-alguem emigrou? Para onde e porquê?
R:Eu nao mas alguns faniliares meus sim. Foram para a africa a procura de uma vida melhors .

Guerra:
1-foi á guerra?
R:nao.

Comunicação social:

1-como sabiam o que se passava no mundo?
R:Nao se sabia nada porque nao havia meios de comunicaçao.

2- notavam que havia censura?
R:Sim.

25 de Abril de 1974:

1-como foi viver o 25 de Abril de 1974?
R:Para mim o 25 de Abril foi um dia como os outros.

2-Como sentiram o dia 25 de Abril?
R:Não senti nada.

3- o que mudou?
R:Mudou muita coisa, já tinha direito ao voto e antes não tinha.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

25 de Abril de 1974


Revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de Estado militar que derrubou, sem derramamento de sangue e sem grande resistência das forças leais ao governo, o regime ditatorial herdado de Oliveira Salazar e aos acontecimentos históricos, políticos e sociais que se lhe seguiram, até à aprovação da Constituição Portuguesa, em Abril de 1976.
O regime que vigorava em Portugal desde 1933 cedia, de um dia para o outro, à revolta das forças armadas, lideradas por jovens oficiais.
O levantamento, usualmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 por oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Os oficiais de baixa patente, os oficiais milicianos. estudantes recrutados, muitos deles universitários, vendo suas carreiras interrompidas, cedo aderiam.
É consensual ter trazido essa revolução, conduzida por esses jovens, a liberdade ao povo português, oprimido durante décadas. Denomina-se "Dia da Liberdade" o feriado nacional instituído em Portugal para comemorar a revolução iniciada no dia 25 de Abril de 1974

segunda-feira, 22 de março de 2010

Exposição sou transmontana, sou mulher: ”retrato”


As mulheres transmontana têm uma vida muito dura. Como os territórios eram pobres os homens tiveram que sair dos seus países. A reém-formada equipa partiu então ao encontro das mulheres das aldeias dos conselhos de Vimioso e Miranda do douro, dando inicio ao trabalho de campo que viria a durar cerca de cinco meses. Encontrou-se com mulheres que lhe abriram as portas das suas casas e as suas vidas, contando os seus percursos, partilhando as suas intimidades e ensinando os seus sabores. Muitas mulheres transmontanas quando caiem para a idade ficam solitárias sem ninguém para cuidar delas.
Esta exposição pretende dar rosto e a voz a estas mulheres que vivem, trabalhão e constroem o mundo (rural), a traves das imagens e das suas palavras.
As fotografias foram tiradas por Lúcia Burbano.

domingo, 21 de março de 2010

FICHA DE OBSERVAÇÃO DO FILME: A VIDA É BELA


TÍTULO:La Vita è Bella


REALIZADOR:Roberto Benigni.


GÉNERO:Comédia Dramática

ACTORES PRINCIPAIS:
Roberto Benigni (Guido Orefice)
Nicoletta Braschi (Dora)
Giorgio Cantarini (Giosué Orefice)
Giustino Durano (Tio de Guido)
Sergio Bini Bustric (Ferruccio Papini)
Marisa Paredes (Mãe de Dora)
Horst Buchholz (Dr. Lessing)
Amerigo Fontani (Rodolfo)
Pietro De Silva (Bartolomeo)
Francesco Guzzo (Vittorino)

FILME

PERSONAGENS PRINCIPAIS DO FILME:
Roberto Benigni (Guido Orefice)
Nicoletta Braschi (Dora)
Giustino Durano (Tio de Guido)
Sergio Bini Bustric (Ferruccio Papini)
Horst Buchholz (Dr. Lessing)
Amerigo Fontani (Rodolfo)
Pietro De Silva (Bartolomeo)
Giorgio Cantarini (Goisué Orefice)
Francesco Guzzo (Vittorino)
Marisa Paredes (Mãe de Dora)


TEMPO DA ACÇÃO:

ESPAÇO DA ACÇÃO:Itália

TEMÁTICA:

RESUMO DO FILME:
Guido (Roberto Benigni) é um judeu que muda do campo para a cidade nos anos 30. Lá, conhece a encantadora professora Dora (Nicoletta Braschi), por quem se apaixona. Cinco anos mais tarde, eles estão casados e têm um filho, Josué (Giorgio Cantarini). Guido e sua família são capturados e ficam presos num campo de concentração. Preocupado com seu filho, Guido tenta amenizar o sofrimento do menino, contando histórias. Para poupar seu filho das crueldades do nazismo, diz que estão participando de uma gincana para ganhar um tanque de guerra e devem passar por muitas privações para conseguir o prêmio.

sexta-feira, 19 de março de 2010

HIROHITO: JAPÃO


De acordo com o historiador Akira Fujiwara, Hirohito teria ratificado pessoalmente a decisão de remover as restrições do direito internacional (Convenção da Haia) no tratamento de prisioneiros de guerra chineses pela diretriz de 5 de agosto de 1937. Esta notificação também alertava aos oficiais do estado-maior para que parassem de usar a expressão "prisioneiros de guerra".
O governo do
primeiro-ministro e general Hideki Tojo era dominado pelos militares, que travaram a guerra em nome do imperador, mas só com o seu consentimento tácito. Hirohito tentou usar de sua influência para evitar a guerra, mas, finalmente, deu seu consentimento para os ataques que desembocaram na Guerra do Pacífico.
Participaram do
Eixo durante a Segunda Guerra Mundial, inicialmente ratificaram com a Alemanha Nazista um pacto anticomunista, e depois foi realizada uma visita de oficiais japoneses ao novo aliado. Em um discurso do próprio Führer, Hitler, os japoneses são definidos como "tendo grande capacidade"; neste momento o Japão também criaria seu próprio partido nazista.Na Segunda Guerra, os japoneses atacam a base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 1941, o que faz os Estados Unidos entrarem no conflito.
Hirohito apoiou a guerra num grau mais alto ou mais baixo (os historiadores divergem nesse ponto). O Japão na realidade, já havia perdido a guerra antes dos ataques com
bomba atômicas ao Japão em agosto de 1945, porém se recusava a aceitar a rendição, então os Aliados fizeram os bombardeamentos com bombas atômicas, primeiro à Hiroshima, mesmo assim o Japão insitia em não aceitar a rendição, três dias depois à Nagasaki, então o Japão se rende e Hirohito anuncia o fato em cadeia nacional de rádio. Muitos consideravam Hirohito um criminoso de guerra, um oficial dos Aliados chegou à discursar dizendo que Hirohito "havia levado o Japão à Guerra de forma ainda mais ditatorial que o próprio Hitler", porém o povo apelou, uma vez que consideravam o imperador um deus, seria inadmissível para eles que Hirohito fosse julgado por crimes de guerra, chegando até em mencionarem uma revolta caso isso ocorresse, então, os governos aliados permitiram que ele permanecesse no trono após a guerra.

CHARLES DE GAULLE: FRANÇA


Charles de Gaulle foi General, político francês e um dos comandantes aliados na 2ª Guerra Mundial e um dos principais estadistas do pós-guerra. Na 1ª Guerra Mundial , é feito prisioneiro pelos alemães. Na 2ª Guerra, tem sucesso na defesa da França contra a invasão alemã. Em 1940, vai à Inglaterra em missão oficial e recusa-se a voltar quando o governo do marechal Henri Philppe Pétain assina o armistício com a Alemanha. É julgado à revelia e condenado à morte. De Londres, organiza e dirige a resistência francesa. Assume o governo provisório ao voltar à França, em 1944. Entra em conflito com a oposição e deixa a Presidência em 1946. No ano seguinte, organiza o movimento Reunião do Povo Francês (RPF). A dissolução do partido, em 1952, leva-o a deixar a política. Em 1958, após a rebelião de militares franceses na Argélia, é chamado a formar um novo governo. Elege-se presidente e inicia a 5ª República. Concede independência à Argélia em 1962 e reelege-se em 1965. Durante os protestos de maio de 1968, é obrigado a fazer concessões, como a dissolução da Assembléia Nacional. Em 1969, perde o referendo sobre reformas administrativas e renuncia à Presidência, retirando-se da vida pública.

FRANKLIN DELANO ROOSEVELT: E.U.A.




Segundo a maioria dos historiadores americanos, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi o maior estadista dos Estados Unidos. Ele ajudou os americanos a recuperarem a fé, levando esperança com sua promessa de ação rápida e vigorosa, afirmando em seu discurso de posse: "A única coisa que devemos temer é o medo".Ao assumir a presidência em 1933, Roosevelt encontrou um país de joelhos. Milhões de pessoas passavam fome, todos os bancos haviam falido, e as perspectivas eram as mais sombrias para a indústria e a agricultura.Esse quadro desolador foi resultado da crise de superprodução e do crack na Bolsa de Nova York, iniciada em 1929. O liberalismo econômico radical, segundo o qual o Estado não deve regular ou intervir na economia, foi o maior responsável pela crise. Os presidentes republicanos que o precederam não previram os riscos deste liberalismo e nem demonstrarm sensibilidade para com os problemas sociais decorrentes da crise.Para contorná-la, Roosevelt apelou para a cartilha democrata e, como conseqüência, não só ajudou a tirar o país da crise como também contribuiu para a evolução do capitalismo. Inspirado nas idéias do economista inglês John Maynard Keynes, Roosevelt concebeu o "New Deal" (Novo Trato), um conjunto de medidas econômicas pelas quais o Estado aumentava sua participação na economia, criando uma demanada que, para ser atendida, botava em ação setores da economia antes paralisados pela crise.O "New Deal" provocou queda no desemprego, aliviando a situação de milhões de famílias. A recuperação da economia era desencadeada por um crescente déficit público, o qual o presidente financiava com aumento de impostos para os mais ricos, num mecanismo de distribuição de renda de ricos para pobres.Roosevelt nasceu em 1882, no Estado de Nova York. Ele freqüentou a Universidade Harvard e a Faculdade de Direito de Colúmbia, em Nova York. Seguindo o exemplo de seu primo em quinto grau, o ex-presidente Theodore Roosevelt (1901-1908), ele entrou para a política.Em 1920 ele foi o candidato democrata à vice-presidência. Em 1921, aos 39 anos, ele foi acometido de poliomielite, demonstrando uma coragem indomável. Ele apareceu dramaticamente de muletas para indicar Alfred E. Smith na Convenção Democrata de 1924. Em 1928 ele se tornou governador de Nova York, o "Empire State" (Estado Imperial).Ele foi eleito presidente em 1932. No início de 1933 havia 13 milhões de desempregados, e quase todos os bancos tinham fechado. Ele apresentou um amplo programa para ajudar as empresas, a agricultura, os desempregados e aqueles que corriam o risco de execução de hipotecas.Em 1935, o país estava se recuperando, mas empresários e banqueiros se voltaram contra o "New Deal" de Roosevelt. Demonstrando ganância empleno período de crise, eles não gostavam das concessões aos trabalhadores e ficaram horrorizados com déficits no orçamento.Foi então que Roosevelt respondeu com impostos mais elevados sobre os ricos, controles sobre os bancos e empresas de utilidade pública, um enorme programa de ajuda para os desempregados e um novo programa de reformas: o seguro social.Roosevelt foi reeleito por elevada margem de votos em 1936, 1940 e 1944. Foi o presidente que governou por mais tempo os EUA. Ele buscou uma legislação que levou a uma revolução na lei constitucional. Depois disso o governo poderia legalmente regular a economia.Ele também buscou por meio de uma legislação de neutralidade manter os Estados Unidos fora da guerra na Europa, mas ao mesmo tempo adotou uma política de "boa vizinhança" para fortalecer os países ameaçados ou atacados.Assim, quando a França caiu e a Inglaterra ficou sitiada em 1940, ele começou a enviar para a Grã-Bretanha toda a ajuda possível que não representasse um envolvimento militar direto. Mas os japoneses atacaram Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, levando Roosevelt a direcionar rapidamente a organização dos recursos e efetivo para a guerra mundial.Sentindo que a futura paz do mundo dependeria das relações entre os Estados Unidos e a Rússia, o presidente dedicou muita reflexão ao planejamento da Organização das Nações Unidas, por meio da qual, ele esperava, problemas internacionais poderiam ser resolvidos.À medida que a guerra se aproximava do final, a saúde de Roosevelt deteriorou, e em 12 de abril de 1945, enquanto estava em Warm Springs, Geórgia, ele morreu de hemorragia cerebral.

WINSTON CHURCHIL: INGLATERRA


Churchill morre pacificamente em Londres, aos 90 anos. Este "Homem do Século" foi, para os povos do mundo ocidental, o herói da democracia e, sem sombra de dúvida, o homem que derrotou o fascismo.
Para milhões de ingleses, ele foi, durante a Segunda Guerra Mundial, o símbolo de uma feroz resistência contra Hitler. Com a França derrotada, em 1940, e os Estados Unidos insistindo em se manter neutros, Churchill e o povo inglês estavam praticamente sós na luta contra Hitler.
Em 30 de maio de 1940, com 66 anos, Churchill torna-se primeiro-ministro inglês pela primeira vez, pronunciando um discurso de apenas uma linha: "Nada posso oferecer além de sangue, cansaço, lágrimas e suor". Mas, disse que Hitler seria derrotado.
Um homem velho, praticamente só, com uma única e terrível missão: enfrentar a formidável máquina de guerra que a Alemanha havia montado.
Em 1941, o Presidente Roosevelt garantiu a Churchill a total colaboração dos americanos. Em dezembro de 41, o ataque japonês a Pearl Harbor obrigou os americanos a entrarem na guerra. Churchill foi o arquiteto da aliança vitoriosa entre a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Soviética. Para derrotar Hitler, todos os aliados são bem-vindos, mesmo os bolcheviques. O otimismo de Churchill e sua espantosa energia animaram e serviram de inspiração aos ingleses. Mas, à medida em que mais próxima parecia a derrota de Hitler, outra sombra parecia erguer-se sobre a Europa. Churchill, ao contrário de Roosevelt, nunca confiou em Stalin. Na opinião de Churchill, a Conferência de Yalta, em 4 de fevereiro de 1945, foi um fracasso total. Stalin não pretendia restabelecer a democracia nos territórios libertados pelo Exército Vermelho. Em 7 de maio de 1945, os alemães assinavam sua rendição incondicional.
Depois de anunciar a vitória dos Aliados, Churchill foi a Potsdam, na Alemanha, em julho de 1945, para uma conferência com Truman - então presidente dos Estados Unidos - e Stalin. Foi lá que soube de sua derrota eleitoral. Abandonando o herói dos tempos difíceis, o povo inglês havia preferido entregar aos trabalhistas a enorme tarefa da reconstrução nacional. Churchill aceitou o veredito, declarando que esta era a lei da democracia que ele havia defendido durante seis longos anos.
Fiel ao seu destino, tornou-se líder da oposição e foi coerente sempre. Foi o primeiro a perceber que uma cortina de ferro começava a separar a Europa em dois mundos. Reeleito primeiro-ministro em 1951, renunciou ao cargo quatro anos mais tarde, mas conservou o lugar que tinha na Câmara dos Comuns, até completar 90 anos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

José Estaline - URSS





José Estaline:
Nasceu em Gori, na Geórgia, em 1879, e morreu em Moscovo em 1953. Foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.Antes da Revolução Russa de 1917, Estaline era uma figura menor no interior do partido, mas teve uma ascensão rápida e em Novembro de 1922 tornou-se secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu uma base de poder para vir a exercer um regime ditatorial. Após a morte de Lenine, verificada em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética.Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de colectivização da agricultura, impondo uma violenta reorganização social. Nos anos 30 consolidou a sua posição através de uma política de terror. Como arquitecto do sistema totalitário soviético, destruiu as liberdades individuais e criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender, deportar e executar opositores em massa, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica. A acção persecutória de Estaline estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que ordenou o assassinato de Trotsky, então exilado no México.Em 1939, assinou com Hitler um pacto de não-agressão. Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua direcção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha.Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, Estaline foi uma personagem chave do pós-guerra. Dominando países como a República Democrática Alemã, a Checoslováquia e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

António Salazar - Portugal


Em 1932 torna-se primeiro-ministro e instaura uma ditadura inspirada no fascismo, conhecida como salazarismo. Em 1933 transforma a governista União Nacional no único partido de Portugal. Proíbe greves, estabelece a censura, reprime a oposição e organiza uma polícia política.
Durante a II Guerra Mundial, Portugal mantém-se neutro, apesar de sua afinidade ideológica com o Eixo. Em 1958 é abolido o direito ao voto.
Três anos depois, a recusa de Salazar em conceder independência às colônias africanas dá início a guerras de libertação em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Em 1968 sofre um derrame cerebral e é afastado do poder. Morre dois anos depois em Lisboa. substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano. O fim do salazarismo só ocorre com a Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974.

Francisco Franco - Espanha


Conservador ferrenho, Francisco Franco não era nem um pouco simpático. Até seu aliado, o nazista Adolf Hitler, disse uma vez que um encontro com ele era mais desagradável do que ter quatro ou cinco dentes arrancados. Oficial de infantaria, Franco se destacou em campanhas na África, onde se destacou pela frieza em combate. Em 1923, no Marrocos, com o posto de tenente-coronel, assumiu o comando da Legião. E, aos 34 anos, foi promovido a general de brigada. Entre 1928 e 1931, dirigiu a Academia Militar de Saragoça. Com a criação da República Espanhola, em 1931, foi afastado de cargos de responsabilidade. Mas, em 1933, a eleição de um governo de direita o recolocou em altos cargos do exército. Foi o mentor da brutal repressão à Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião e, no ano seguinte, foi nomeado chefe do Estado-Maior Central. Em 1936, o governo da Frente Popular o enviou para as Ilhas Canárias. Nas eleições desse ano na Espanha, os partidos de esquerda que formavam a Frente Popular saíram vitoriosos. Opositores de direita, com articulação e liderança de Franco, executaram um golpe de Estado, com apoio de diversas regiões do país. A maioria das grandes cidades e regiões industriais, por sua vez, permaneceu fiel ao governo republicano de esquerda. Com o país dividido, iniciou-se a Guerra Civil Espanhola. Os golpistas passaram a receber ajuda da Itália fascista e da Alemanha nazista que, assim, transformaram a Espanha num local de teste para seus novos armamentos. O início da participação nazista na Guerra Civil Espanhola ocorreu em Guernica, capital da província basca, uma pequena cidade considerada símbolo da liberdade desse povo. Numa segunda-feira, 26 de abril de 1937, a cidade foi bombardeada pelos aviões alemães da Legião Condor, colocada à disposição das forças de Franco. O ataque nazista provocou a destruição total de Guernica. Naquele mesmo mês, Franco uniu os partidos de direita e, em janeiro de 1938, se tornou chefe de Estado e do governo. O ditador eliminou toda a resistência militar a seu governo em 1939, porém, prosseguiu com a repressão, a tortura e os fuzilamentos. O franquismo foi um sistema político repressivo e autoritário. Até livros foram queimados. Todos os partidos políticos e reuniões (de palestras a passeatas) eram proibidos. Franco manteve-se neutro na Segunda Guerra Mundial, embora próximo dos governos nazifascistas da Alemanha e da Itália. Apesar de isolado pela vitória dos Aliados, consolidou seu poder no país. Devido à Guerra Fria, estabeleceu relações diplomáticas com os Estados Unidos e seu governo foi reconhecido pelas Nações Unidas em 1955. Em 1966, Franco criou a Lei Orgânica do Estado (Constituição), na qual previa a volta da Monarquia. O príncipe Juan Carlos subiu ao trono após a morte do ditador, em 1975, e a Espanha foi reconduzida à democracia.

Adolfo Hitler - Almanha


Adolf Hitler Data de nascimento: Nasceu a 20 de Abril de 1889 Morte: Morreu a 30 de Abril de 1945 Família: Era filho de Alois Schicklgruber e de Klara Hitler Vida: Como sua mãe faleceu Adolf Hitler passou a passar grandes dificuldades, vivendo aos favores e dormia como um mendigo e não conseguia arranjar emprego então como ele se interessava muito pela pintura, começou então a pintar para conseguir algum dinheiro para se orientar. Contexto Histórico: Como conseguiu algum dinheiro mudou-se para Munique onde se escreveu no exército para ajudar na primeira guerra mundial. Foi realçado e conseguiu promover-se. Recebeu duas medalhas, uma da Cruz de Ferro de Segunda classe em 1914 e a da Primeira classe em 1918. Mas depois de algum tempo por tentar vigarizar o governo foi preso. Mas em 1924 foi solto por ser considerado inocente. Em 1934, apoderou-se dos cargos de presidente, logo excluiu os judeus dos cargos políticos, de profissões e de participações na economia. Adolf Hitler em 1942 torturou e matou milhares de judeus sem razão. Mas na segunda guerra não teve resultado no bombardeiro.

Benito Mussolini - Itália


Benito Mussolini(Primeiro-ministro italiano)29-7-1883, Predappio, província de Forl 28-4-1945, Giuliano di Mezzegra (junto do lago Como)

O líder ("Duce") do fascismo italiano iniciou sua carreira política no Partido Socialista Italiano (PSI), em 1900. Durante alguns anos, foi professor na Suíça (1902-1904) e funcionário do partido em Trento, na época território austríaco. Mussolini fundou em 1909 a revista Lotta di Classe, antes de se tornar chefe de redação do Avanti!, entre 1912 e 1914, órgão de propaganda do Partido Socialista. Foi também o porta-voz da ala esquerdista do partido. Nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, em que defendeu a participação da Itália no conflito com a Áustria, Mussolini afastou-se do PSI. Em 1914, fundou o diário Popolo d'Italia, destinado à propagação da ideologia socialista. Mais tarde, faria desse jornal o órgão oficial do fascismo. Foi então expulso do PSI. Depois de sua participação na Primeira Guerra Mundial, constituiu em Milão o primeiro Fasci di combattimento (Feixes de combate), núcleo do futuro movimento fascista. O seu sinal distintivo era o "fasces" do Império Romano (símbolo do poder dos cônsules da Antiguidade). Em 1921, fundou o Partito Nazionale Fascista (PNF), a partir das associações fascistas que atuavam contra as organizações de trabalhadores. Com a "Marcha sobre Roma" (28-10-1922), conseguiu ser nomeado chefe de governo pelo rei Vítor Manuel II. Anos depois, construiria o primeiro Estado fascista na Europa. Por meio de uma política autoritária de ordem pública e do fortalecimento da economia italiana, debilitada pela guerra, Mussolini viu sua popularidade estender-se a um amplo setor da população no final da década de 1920. Depois do assassinato do líder da oposição Giacomo Matteoti por militantes fascistas, impôs um golpe de estado, em 1925. Legalizada a nova situação em 1926, governou com poderes ditatoriais, eliminando seus adversários políticos e criando um sistema de partido único baseado no corporativismo. Seu grande sucesso na política interna foi a reconciliação com o papa Pio XII, depois da assinatura dos acordos de Latrão. A erradicação do desemprego, a secagem de terrenos pantanosos e a repressão à resistência na Tripolitânia fortaleceram a posição política de Mussolini, que se destacava por sua retórica contundente. A conquista da Etiópia em 1935-1936 representou uma reviravolta na política externa italiana. Convencido, até então, da necessidade de efetuar o rearmamento alemão, o "Duce" iniciou uma aproximação com a Alemanha ao constatar a tímida reação das potências ocidentais. A participação conjunta com os alemães na Guerra Civil Espanhola de 1936 a 1939, a fundação do eixo Roma–Berlim em 1936 e a assinatura do Pacto de Aço em 1939 conduziram Mussolini a uma posição de submissão a Hitler. Em setembro de 1938, ainda conseguiu evitar a eclosão da guerra com sua mediação no Pacto de Munique, mas em 1939 as suas tentativas para manter a paz fracassaram. Com a entrada da Itália na Segunda Guerra Mundial, em junho de 1940, Mussolini assumiu pessoalmente o comando das tropas italianas. Depois das derrotas na Grécia e na África (perda da Etiópia em 1941 e da Líbia em 1942) e do desembarque dos Aliados na Sicília em 1943, o conselho fascista retirou-lhe o apoio e foi preso por ordem do rei. Foi ainda libertado por pára-quedistas alemães de sua prisão no Gran Sasso, fundando no norte da Itália a República Soziale Italiana (República de Saló), sob o domínio de Hitler. Mas deu-se a ruptura na frente de combate alemã e o antigo "Duce" foi capturado, mesmo antes do fim da guerra, pelos partisans italianos, quando tentava fugir com sua amante, Claretta Petacci. Foi sumariamente fuzilado.