segunda-feira, 22 de março de 2010

Exposição sou transmontana, sou mulher: ”retrato”


As mulheres transmontana têm uma vida muito dura. Como os territórios eram pobres os homens tiveram que sair dos seus países. A reém-formada equipa partiu então ao encontro das mulheres das aldeias dos conselhos de Vimioso e Miranda do douro, dando inicio ao trabalho de campo que viria a durar cerca de cinco meses. Encontrou-se com mulheres que lhe abriram as portas das suas casas e as suas vidas, contando os seus percursos, partilhando as suas intimidades e ensinando os seus sabores. Muitas mulheres transmontanas quando caiem para a idade ficam solitárias sem ninguém para cuidar delas.
Esta exposição pretende dar rosto e a voz a estas mulheres que vivem, trabalhão e constroem o mundo (rural), a traves das imagens e das suas palavras.
As fotografias foram tiradas por Lúcia Burbano.

domingo, 21 de março de 2010

FICHA DE OBSERVAÇÃO DO FILME: A VIDA É BELA


TÍTULO:La Vita è Bella


REALIZADOR:Roberto Benigni.


GÉNERO:Comédia Dramática

ACTORES PRINCIPAIS:
Roberto Benigni (Guido Orefice)
Nicoletta Braschi (Dora)
Giorgio Cantarini (Giosué Orefice)
Giustino Durano (Tio de Guido)
Sergio Bini Bustric (Ferruccio Papini)
Marisa Paredes (Mãe de Dora)
Horst Buchholz (Dr. Lessing)
Amerigo Fontani (Rodolfo)
Pietro De Silva (Bartolomeo)
Francesco Guzzo (Vittorino)

FILME

PERSONAGENS PRINCIPAIS DO FILME:
Roberto Benigni (Guido Orefice)
Nicoletta Braschi (Dora)
Giustino Durano (Tio de Guido)
Sergio Bini Bustric (Ferruccio Papini)
Horst Buchholz (Dr. Lessing)
Amerigo Fontani (Rodolfo)
Pietro De Silva (Bartolomeo)
Giorgio Cantarini (Goisué Orefice)
Francesco Guzzo (Vittorino)
Marisa Paredes (Mãe de Dora)


TEMPO DA ACÇÃO:

ESPAÇO DA ACÇÃO:Itália

TEMÁTICA:

RESUMO DO FILME:
Guido (Roberto Benigni) é um judeu que muda do campo para a cidade nos anos 30. Lá, conhece a encantadora professora Dora (Nicoletta Braschi), por quem se apaixona. Cinco anos mais tarde, eles estão casados e têm um filho, Josué (Giorgio Cantarini). Guido e sua família são capturados e ficam presos num campo de concentração. Preocupado com seu filho, Guido tenta amenizar o sofrimento do menino, contando histórias. Para poupar seu filho das crueldades do nazismo, diz que estão participando de uma gincana para ganhar um tanque de guerra e devem passar por muitas privações para conseguir o prêmio.

sexta-feira, 19 de março de 2010

HIROHITO: JAPÃO


De acordo com o historiador Akira Fujiwara, Hirohito teria ratificado pessoalmente a decisão de remover as restrições do direito internacional (Convenção da Haia) no tratamento de prisioneiros de guerra chineses pela diretriz de 5 de agosto de 1937. Esta notificação também alertava aos oficiais do estado-maior para que parassem de usar a expressão "prisioneiros de guerra".
O governo do
primeiro-ministro e general Hideki Tojo era dominado pelos militares, que travaram a guerra em nome do imperador, mas só com o seu consentimento tácito. Hirohito tentou usar de sua influência para evitar a guerra, mas, finalmente, deu seu consentimento para os ataques que desembocaram na Guerra do Pacífico.
Participaram do
Eixo durante a Segunda Guerra Mundial, inicialmente ratificaram com a Alemanha Nazista um pacto anticomunista, e depois foi realizada uma visita de oficiais japoneses ao novo aliado. Em um discurso do próprio Führer, Hitler, os japoneses são definidos como "tendo grande capacidade"; neste momento o Japão também criaria seu próprio partido nazista.Na Segunda Guerra, os japoneses atacam a base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 1941, o que faz os Estados Unidos entrarem no conflito.
Hirohito apoiou a guerra num grau mais alto ou mais baixo (os historiadores divergem nesse ponto). O Japão na realidade, já havia perdido a guerra antes dos ataques com
bomba atômicas ao Japão em agosto de 1945, porém se recusava a aceitar a rendição, então os Aliados fizeram os bombardeamentos com bombas atômicas, primeiro à Hiroshima, mesmo assim o Japão insitia em não aceitar a rendição, três dias depois à Nagasaki, então o Japão se rende e Hirohito anuncia o fato em cadeia nacional de rádio. Muitos consideravam Hirohito um criminoso de guerra, um oficial dos Aliados chegou à discursar dizendo que Hirohito "havia levado o Japão à Guerra de forma ainda mais ditatorial que o próprio Hitler", porém o povo apelou, uma vez que consideravam o imperador um deus, seria inadmissível para eles que Hirohito fosse julgado por crimes de guerra, chegando até em mencionarem uma revolta caso isso ocorresse, então, os governos aliados permitiram que ele permanecesse no trono após a guerra.

CHARLES DE GAULLE: FRANÇA


Charles de Gaulle foi General, político francês e um dos comandantes aliados na 2ª Guerra Mundial e um dos principais estadistas do pós-guerra. Na 1ª Guerra Mundial , é feito prisioneiro pelos alemães. Na 2ª Guerra, tem sucesso na defesa da França contra a invasão alemã. Em 1940, vai à Inglaterra em missão oficial e recusa-se a voltar quando o governo do marechal Henri Philppe Pétain assina o armistício com a Alemanha. É julgado à revelia e condenado à morte. De Londres, organiza e dirige a resistência francesa. Assume o governo provisório ao voltar à França, em 1944. Entra em conflito com a oposição e deixa a Presidência em 1946. No ano seguinte, organiza o movimento Reunião do Povo Francês (RPF). A dissolução do partido, em 1952, leva-o a deixar a política. Em 1958, após a rebelião de militares franceses na Argélia, é chamado a formar um novo governo. Elege-se presidente e inicia a 5ª República. Concede independência à Argélia em 1962 e reelege-se em 1965. Durante os protestos de maio de 1968, é obrigado a fazer concessões, como a dissolução da Assembléia Nacional. Em 1969, perde o referendo sobre reformas administrativas e renuncia à Presidência, retirando-se da vida pública.

FRANKLIN DELANO ROOSEVELT: E.U.A.




Segundo a maioria dos historiadores americanos, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi o maior estadista dos Estados Unidos. Ele ajudou os americanos a recuperarem a fé, levando esperança com sua promessa de ação rápida e vigorosa, afirmando em seu discurso de posse: "A única coisa que devemos temer é o medo".Ao assumir a presidência em 1933, Roosevelt encontrou um país de joelhos. Milhões de pessoas passavam fome, todos os bancos haviam falido, e as perspectivas eram as mais sombrias para a indústria e a agricultura.Esse quadro desolador foi resultado da crise de superprodução e do crack na Bolsa de Nova York, iniciada em 1929. O liberalismo econômico radical, segundo o qual o Estado não deve regular ou intervir na economia, foi o maior responsável pela crise. Os presidentes republicanos que o precederam não previram os riscos deste liberalismo e nem demonstrarm sensibilidade para com os problemas sociais decorrentes da crise.Para contorná-la, Roosevelt apelou para a cartilha democrata e, como conseqüência, não só ajudou a tirar o país da crise como também contribuiu para a evolução do capitalismo. Inspirado nas idéias do economista inglês John Maynard Keynes, Roosevelt concebeu o "New Deal" (Novo Trato), um conjunto de medidas econômicas pelas quais o Estado aumentava sua participação na economia, criando uma demanada que, para ser atendida, botava em ação setores da economia antes paralisados pela crise.O "New Deal" provocou queda no desemprego, aliviando a situação de milhões de famílias. A recuperação da economia era desencadeada por um crescente déficit público, o qual o presidente financiava com aumento de impostos para os mais ricos, num mecanismo de distribuição de renda de ricos para pobres.Roosevelt nasceu em 1882, no Estado de Nova York. Ele freqüentou a Universidade Harvard e a Faculdade de Direito de Colúmbia, em Nova York. Seguindo o exemplo de seu primo em quinto grau, o ex-presidente Theodore Roosevelt (1901-1908), ele entrou para a política.Em 1920 ele foi o candidato democrata à vice-presidência. Em 1921, aos 39 anos, ele foi acometido de poliomielite, demonstrando uma coragem indomável. Ele apareceu dramaticamente de muletas para indicar Alfred E. Smith na Convenção Democrata de 1924. Em 1928 ele se tornou governador de Nova York, o "Empire State" (Estado Imperial).Ele foi eleito presidente em 1932. No início de 1933 havia 13 milhões de desempregados, e quase todos os bancos tinham fechado. Ele apresentou um amplo programa para ajudar as empresas, a agricultura, os desempregados e aqueles que corriam o risco de execução de hipotecas.Em 1935, o país estava se recuperando, mas empresários e banqueiros se voltaram contra o "New Deal" de Roosevelt. Demonstrando ganância empleno período de crise, eles não gostavam das concessões aos trabalhadores e ficaram horrorizados com déficits no orçamento.Foi então que Roosevelt respondeu com impostos mais elevados sobre os ricos, controles sobre os bancos e empresas de utilidade pública, um enorme programa de ajuda para os desempregados e um novo programa de reformas: o seguro social.Roosevelt foi reeleito por elevada margem de votos em 1936, 1940 e 1944. Foi o presidente que governou por mais tempo os EUA. Ele buscou uma legislação que levou a uma revolução na lei constitucional. Depois disso o governo poderia legalmente regular a economia.Ele também buscou por meio de uma legislação de neutralidade manter os Estados Unidos fora da guerra na Europa, mas ao mesmo tempo adotou uma política de "boa vizinhança" para fortalecer os países ameaçados ou atacados.Assim, quando a França caiu e a Inglaterra ficou sitiada em 1940, ele começou a enviar para a Grã-Bretanha toda a ajuda possível que não representasse um envolvimento militar direto. Mas os japoneses atacaram Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, levando Roosevelt a direcionar rapidamente a organização dos recursos e efetivo para a guerra mundial.Sentindo que a futura paz do mundo dependeria das relações entre os Estados Unidos e a Rússia, o presidente dedicou muita reflexão ao planejamento da Organização das Nações Unidas, por meio da qual, ele esperava, problemas internacionais poderiam ser resolvidos.À medida que a guerra se aproximava do final, a saúde de Roosevelt deteriorou, e em 12 de abril de 1945, enquanto estava em Warm Springs, Geórgia, ele morreu de hemorragia cerebral.

WINSTON CHURCHIL: INGLATERRA


Churchill morre pacificamente em Londres, aos 90 anos. Este "Homem do Século" foi, para os povos do mundo ocidental, o herói da democracia e, sem sombra de dúvida, o homem que derrotou o fascismo.
Para milhões de ingleses, ele foi, durante a Segunda Guerra Mundial, o símbolo de uma feroz resistência contra Hitler. Com a França derrotada, em 1940, e os Estados Unidos insistindo em se manter neutros, Churchill e o povo inglês estavam praticamente sós na luta contra Hitler.
Em 30 de maio de 1940, com 66 anos, Churchill torna-se primeiro-ministro inglês pela primeira vez, pronunciando um discurso de apenas uma linha: "Nada posso oferecer além de sangue, cansaço, lágrimas e suor". Mas, disse que Hitler seria derrotado.
Um homem velho, praticamente só, com uma única e terrível missão: enfrentar a formidável máquina de guerra que a Alemanha havia montado.
Em 1941, o Presidente Roosevelt garantiu a Churchill a total colaboração dos americanos. Em dezembro de 41, o ataque japonês a Pearl Harbor obrigou os americanos a entrarem na guerra. Churchill foi o arquiteto da aliança vitoriosa entre a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Soviética. Para derrotar Hitler, todos os aliados são bem-vindos, mesmo os bolcheviques. O otimismo de Churchill e sua espantosa energia animaram e serviram de inspiração aos ingleses. Mas, à medida em que mais próxima parecia a derrota de Hitler, outra sombra parecia erguer-se sobre a Europa. Churchill, ao contrário de Roosevelt, nunca confiou em Stalin. Na opinião de Churchill, a Conferência de Yalta, em 4 de fevereiro de 1945, foi um fracasso total. Stalin não pretendia restabelecer a democracia nos territórios libertados pelo Exército Vermelho. Em 7 de maio de 1945, os alemães assinavam sua rendição incondicional.
Depois de anunciar a vitória dos Aliados, Churchill foi a Potsdam, na Alemanha, em julho de 1945, para uma conferência com Truman - então presidente dos Estados Unidos - e Stalin. Foi lá que soube de sua derrota eleitoral. Abandonando o herói dos tempos difíceis, o povo inglês havia preferido entregar aos trabalhistas a enorme tarefa da reconstrução nacional. Churchill aceitou o veredito, declarando que esta era a lei da democracia que ele havia defendido durante seis longos anos.
Fiel ao seu destino, tornou-se líder da oposição e foi coerente sempre. Foi o primeiro a perceber que uma cortina de ferro começava a separar a Europa em dois mundos. Reeleito primeiro-ministro em 1951, renunciou ao cargo quatro anos mais tarde, mas conservou o lugar que tinha na Câmara dos Comuns, até completar 90 anos.