quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

José Estaline - URSS





José Estaline:
Nasceu em Gori, na Geórgia, em 1879, e morreu em Moscovo em 1953. Foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.Antes da Revolução Russa de 1917, Estaline era uma figura menor no interior do partido, mas teve uma ascensão rápida e em Novembro de 1922 tornou-se secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu uma base de poder para vir a exercer um regime ditatorial. Após a morte de Lenine, verificada em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética.Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de colectivização da agricultura, impondo uma violenta reorganização social. Nos anos 30 consolidou a sua posição através de uma política de terror. Como arquitecto do sistema totalitário soviético, destruiu as liberdades individuais e criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender, deportar e executar opositores em massa, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica. A acção persecutória de Estaline estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que ordenou o assassinato de Trotsky, então exilado no México.Em 1939, assinou com Hitler um pacto de não-agressão. Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua direcção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha.Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, Estaline foi uma personagem chave do pós-guerra. Dominando países como a República Democrática Alemã, a Checoslováquia e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

António Salazar - Portugal


Em 1932 torna-se primeiro-ministro e instaura uma ditadura inspirada no fascismo, conhecida como salazarismo. Em 1933 transforma a governista União Nacional no único partido de Portugal. Proíbe greves, estabelece a censura, reprime a oposição e organiza uma polícia política.
Durante a II Guerra Mundial, Portugal mantém-se neutro, apesar de sua afinidade ideológica com o Eixo. Em 1958 é abolido o direito ao voto.
Três anos depois, a recusa de Salazar em conceder independência às colônias africanas dá início a guerras de libertação em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Em 1968 sofre um derrame cerebral e é afastado do poder. Morre dois anos depois em Lisboa. substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano. O fim do salazarismo só ocorre com a Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974.

Francisco Franco - Espanha


Conservador ferrenho, Francisco Franco não era nem um pouco simpático. Até seu aliado, o nazista Adolf Hitler, disse uma vez que um encontro com ele era mais desagradável do que ter quatro ou cinco dentes arrancados. Oficial de infantaria, Franco se destacou em campanhas na África, onde se destacou pela frieza em combate. Em 1923, no Marrocos, com o posto de tenente-coronel, assumiu o comando da Legião. E, aos 34 anos, foi promovido a general de brigada. Entre 1928 e 1931, dirigiu a Academia Militar de Saragoça. Com a criação da República Espanhola, em 1931, foi afastado de cargos de responsabilidade. Mas, em 1933, a eleição de um governo de direita o recolocou em altos cargos do exército. Foi o mentor da brutal repressão à Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião e, no ano seguinte, foi nomeado chefe do Estado-Maior Central. Em 1936, o governo da Frente Popular o enviou para as Ilhas Canárias. Nas eleições desse ano na Espanha, os partidos de esquerda que formavam a Frente Popular saíram vitoriosos. Opositores de direita, com articulação e liderança de Franco, executaram um golpe de Estado, com apoio de diversas regiões do país. A maioria das grandes cidades e regiões industriais, por sua vez, permaneceu fiel ao governo republicano de esquerda. Com o país dividido, iniciou-se a Guerra Civil Espanhola. Os golpistas passaram a receber ajuda da Itália fascista e da Alemanha nazista que, assim, transformaram a Espanha num local de teste para seus novos armamentos. O início da participação nazista na Guerra Civil Espanhola ocorreu em Guernica, capital da província basca, uma pequena cidade considerada símbolo da liberdade desse povo. Numa segunda-feira, 26 de abril de 1937, a cidade foi bombardeada pelos aviões alemães da Legião Condor, colocada à disposição das forças de Franco. O ataque nazista provocou a destruição total de Guernica. Naquele mesmo mês, Franco uniu os partidos de direita e, em janeiro de 1938, se tornou chefe de Estado e do governo. O ditador eliminou toda a resistência militar a seu governo em 1939, porém, prosseguiu com a repressão, a tortura e os fuzilamentos. O franquismo foi um sistema político repressivo e autoritário. Até livros foram queimados. Todos os partidos políticos e reuniões (de palestras a passeatas) eram proibidos. Franco manteve-se neutro na Segunda Guerra Mundial, embora próximo dos governos nazifascistas da Alemanha e da Itália. Apesar de isolado pela vitória dos Aliados, consolidou seu poder no país. Devido à Guerra Fria, estabeleceu relações diplomáticas com os Estados Unidos e seu governo foi reconhecido pelas Nações Unidas em 1955. Em 1966, Franco criou a Lei Orgânica do Estado (Constituição), na qual previa a volta da Monarquia. O príncipe Juan Carlos subiu ao trono após a morte do ditador, em 1975, e a Espanha foi reconduzida à democracia.

Adolfo Hitler - Almanha


Adolf Hitler Data de nascimento: Nasceu a 20 de Abril de 1889 Morte: Morreu a 30 de Abril de 1945 Família: Era filho de Alois Schicklgruber e de Klara Hitler Vida: Como sua mãe faleceu Adolf Hitler passou a passar grandes dificuldades, vivendo aos favores e dormia como um mendigo e não conseguia arranjar emprego então como ele se interessava muito pela pintura, começou então a pintar para conseguir algum dinheiro para se orientar. Contexto Histórico: Como conseguiu algum dinheiro mudou-se para Munique onde se escreveu no exército para ajudar na primeira guerra mundial. Foi realçado e conseguiu promover-se. Recebeu duas medalhas, uma da Cruz de Ferro de Segunda classe em 1914 e a da Primeira classe em 1918. Mas depois de algum tempo por tentar vigarizar o governo foi preso. Mas em 1924 foi solto por ser considerado inocente. Em 1934, apoderou-se dos cargos de presidente, logo excluiu os judeus dos cargos políticos, de profissões e de participações na economia. Adolf Hitler em 1942 torturou e matou milhares de judeus sem razão. Mas na segunda guerra não teve resultado no bombardeiro.

Benito Mussolini - Itália


Benito Mussolini(Primeiro-ministro italiano)29-7-1883, Predappio, província de Forl 28-4-1945, Giuliano di Mezzegra (junto do lago Como)

O líder ("Duce") do fascismo italiano iniciou sua carreira política no Partido Socialista Italiano (PSI), em 1900. Durante alguns anos, foi professor na Suíça (1902-1904) e funcionário do partido em Trento, na época território austríaco. Mussolini fundou em 1909 a revista Lotta di Classe, antes de se tornar chefe de redação do Avanti!, entre 1912 e 1914, órgão de propaganda do Partido Socialista. Foi também o porta-voz da ala esquerdista do partido. Nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, em que defendeu a participação da Itália no conflito com a Áustria, Mussolini afastou-se do PSI. Em 1914, fundou o diário Popolo d'Italia, destinado à propagação da ideologia socialista. Mais tarde, faria desse jornal o órgão oficial do fascismo. Foi então expulso do PSI. Depois de sua participação na Primeira Guerra Mundial, constituiu em Milão o primeiro Fasci di combattimento (Feixes de combate), núcleo do futuro movimento fascista. O seu sinal distintivo era o "fasces" do Império Romano (símbolo do poder dos cônsules da Antiguidade). Em 1921, fundou o Partito Nazionale Fascista (PNF), a partir das associações fascistas que atuavam contra as organizações de trabalhadores. Com a "Marcha sobre Roma" (28-10-1922), conseguiu ser nomeado chefe de governo pelo rei Vítor Manuel II. Anos depois, construiria o primeiro Estado fascista na Europa. Por meio de uma política autoritária de ordem pública e do fortalecimento da economia italiana, debilitada pela guerra, Mussolini viu sua popularidade estender-se a um amplo setor da população no final da década de 1920. Depois do assassinato do líder da oposição Giacomo Matteoti por militantes fascistas, impôs um golpe de estado, em 1925. Legalizada a nova situação em 1926, governou com poderes ditatoriais, eliminando seus adversários políticos e criando um sistema de partido único baseado no corporativismo. Seu grande sucesso na política interna foi a reconciliação com o papa Pio XII, depois da assinatura dos acordos de Latrão. A erradicação do desemprego, a secagem de terrenos pantanosos e a repressão à resistência na Tripolitânia fortaleceram a posição política de Mussolini, que se destacava por sua retórica contundente. A conquista da Etiópia em 1935-1936 representou uma reviravolta na política externa italiana. Convencido, até então, da necessidade de efetuar o rearmamento alemão, o "Duce" iniciou uma aproximação com a Alemanha ao constatar a tímida reação das potências ocidentais. A participação conjunta com os alemães na Guerra Civil Espanhola de 1936 a 1939, a fundação do eixo Roma–Berlim em 1936 e a assinatura do Pacto de Aço em 1939 conduziram Mussolini a uma posição de submissão a Hitler. Em setembro de 1938, ainda conseguiu evitar a eclosão da guerra com sua mediação no Pacto de Munique, mas em 1939 as suas tentativas para manter a paz fracassaram. Com a entrada da Itália na Segunda Guerra Mundial, em junho de 1940, Mussolini assumiu pessoalmente o comando das tropas italianas. Depois das derrotas na Grécia e na África (perda da Etiópia em 1941 e da Líbia em 1942) e do desembarque dos Aliados na Sicília em 1943, o conselho fascista retirou-lhe o apoio e foi preso por ordem do rei. Foi ainda libertado por pára-quedistas alemães de sua prisão no Gran Sasso, fundando no norte da Itália a República Soziale Italiana (República de Saló), sob o domínio de Hitler. Mas deu-se a ruptura na frente de combate alemã e o antigo "Duce" foi capturado, mesmo antes do fim da guerra, pelos partisans italianos, quando tentava fugir com sua amante, Claretta Petacci. Foi sumariamente fuzilado.